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domingo, 19 de junho de 2011

A importância das Vacinas

Desde que nascemos, as vacinas fazem parte de nossas vidas. Elas são consideradas produtos biológicos derivados ou semelhantes a um microorganismo  causador de determinada doença  e  servem para induzir o sistema imunológico a criar uma barreira de proteção.

As vacinas podem  ser encontradas em postos públicos de  saúde ou  em clínicas particulares,  são  eficazes e seguras. Apesar disso, podem  surgir reações leves e secundárias após a sua aplicação como dor, inchaço no local, febre  e mal-estar. Mas  é  importante ressaltar que a incidência e a gravidade desses eventos adversos são muito raras  e menores que o  impacto da própria doença. Portanto, as vantagens da imunização superam, em muito, os  efeitos colaterais. Algumas vacinas devem ser tomadas logo na infância. São elas:
Existem também vacinas combinadas, em que a criança recebe proteção contra várias doenças com uma única aplicação (tetra, penta e hexavalentes), que são encontradas exclusivamente em estabelecimentos privados. Essas são administradas em forma acelular, ou seja, com quantidades menores de endotoxina, minimizando as  reações adversas  e  tornando-as mais benignas, sem deixar de fornecer a mesma efi cácia das convencionais.

A maior parte das vacinas requer a administração de mais de uma dose. É necessário  respeitar o  esquema vacinal  recomendado para obter uma  resposta  imunológica  adequada, com a proteção esperada contra determinada doença. Se a pessoa não der seqüência à vacinação, a eficácia dela poderá ser prejudicada.










• BCG: protege  contra  as  formas graves de tuberculose e deve ser dada logo após o nascimento;
• Tríplice bacteriana: é contra difteria, tétano e coqueluche. Deve ser feita aos 2, 4, 6 e 15 meses e entre 4 e 6 anos de  idade, seguida de reforço com a vacina dupla (contra difteria e tétano) a cada 10 anos;
• Tríplice viral: oferece proteção contra  sarampo, caxumba e  rubéola. Deve ser dada no primeiro ano de vida e repetida entre 4 e 6 anos de idade;
• Vacina contra rotavírus: protege contra a infecção gastrointestinal que causa diarréia,  febre, vômitos  e dor abdominal. É  a principal  causa de diarréia infecciosa na infância;
• Vacina contra hepatite B: administrada  em  três doses  –  ao nascer, com  1  e 6 meses de vida ou,  ainda, em  adultos de qualquer  idade que não foram vacinados. A infecção pelo
vírus pode levar à cirrose hepática ou câncer de fígado.

Nos  adultos,  as principais vacinas aplicadas são praticamente as mesmas das crianças: contra a gripe, hepatite B, difteria e tétano, tríplice bacteriana, entre outras. As de meningite C e hepatite A, que surgiram recentemente, também devem ser consideradas.

Vale dar ênfase à vacina anti-HPV (doença  sexualmente  transmissível), que protege contra o câncer de colo de útero e pode ser administrada em mulheres entre 9 e 26 anos de idade.
As vacinas contra gripe, pneumonia, meningite, hepatite do tipo A e gripe são importantes e recomendadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria  e pela Sociedade Brasileira de Imunizações, mas somente podem ser encontradas em clínicas particulares. 

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Os Perigos do Tabaco

O Tabaco




Os principais riscos para a saúde, relacionados com o tabagismo referem-se às doenças do sistema cardiovascular, sendo o tabagismo um factor de risco importante para enfarte do miocárdio (ataque cardíaco), doenças do trato respiratório como a Doença Pulmonar Obstrutiva Cronica (DPOC) e enfisema, e cancro, particularmente cancro do pulmão, da laringe e da boca.


A incidência de impotência sexual é aproximadamente 85% maior em fumadores masculinos do que não-fumadores, e é uma causa importante de disfunção erétil.

O risco aumentado da pessoa em contrair doenças é directamente proporcional à duração do tempo em que a pessoa continua a fumar assim como à quantidade fumada. Entretanto, se alguém pára de fumar, então estas hipóteses diminuem gradualmente já que os danos ao corpo são reparados.

Doenças associadas ao tabagismo incluem:- Várias formas de cancro, particularmente cancro do pulmão, dos rins, da laringe, cabeça, pescoço, mamas, bexiga, esófago, pâncreas e estômago. Há evidências de risco aumentado de leucemia, cancro de pele, fígado, colo uterino, intestinos, Vesícula biliar, adrenal, além de correlação com tumores infantis.
- Doenças Cardiovasculares;
- Acidentes vasculares cerebrais;
- Doença vascular periférica;
- Distúrbios respiratórios, como bronquite, Doença pulmonar obstrutiva crónica e enfisema;
- Tromboangeite obliterante;
- Impotência sexual;
- Catarata;
- Redução da memória e dificuldade de aprendizado em tabagistas adolescentes.

Nicotina e vício

A nicotina é um estimulante poderoso e é um dos principais factores que levam ao consumo contínuo de tabaco. Embora a quantidade de nicotina inalada no fumo seja muito pequena (a maior parte da substância é destruída pelo calor), ela ainda é suficiente para causar dependência psicológica e/ou física. A quantidade de nicotina absorvida pelo corpo no tabagismo depende de diversos factores, incluindo o tipo do tabaco e se é usado um filtro.

Outros compostos químicos
O tabaco, ao todo, é composto por:
Alcatrões;
Nicotina;
Ácido cianídrico;
Monóxido de carbono;
Compostos cancerígenos.
 
FUMO E A PELE
 
Fumar eleva o risco de rugas prematuras e de celulite, além de interferir na cicatrização de feridas cirúrgicas.
 
FUMO E GRAVIDEZ  
 
A gestante fumante, tem maior chance de abortar, de ter filho prematuro, de baixo peso e de morte do filho no período perinatal.
 

terça-feira, 14 de junho de 2011

DOENÇA DE CHAGAS

O que é?

É uma doença infecciosa causada por um protozoário parasita chamado Trypanosoma cruzi, nome dado por seu descobridor, o cientista brasileiro Carlos Chagas, em homenagem a outro cientista, também, brasileiro, Oswaldo Cruz.
 Como se adquire?
Através da entrada do Trypanosoma no sangue dos humanos a partir do ferimento da “picada” por triatomas, os populares barbeiros ou chupões, como são conhecidos no interior do Brasil.
Estes triatomas, ou barbeiros, alimentam-se de sangue e contaminam-se com o parasita quando sugam sangue de animais mamíferos infectados, que são os reservatórios naturais (bovinos, por exemplo) ou mesmo outros humanos contaminados. Uma vez no tubo digestivo do barbeiro, o parasita é eliminado nas fezes junto ao ponto da “picada”, quando sugam o sangue dos humanos que por aí infectam-se.
Outras formas de contato ocorre na vida intra-uterina por meio de gestantes contaminadas, de transfusões sanguíneas ou acidentes com instrumentos de punção em laboratórios por profissionais da saúde, estas duas últimas bem mais raras.
O que se sente?
A doença possui uma fase aguda e outra crônica. No local da picada pelo “vetor” (agente que transmita a doença, no caso, o barbeiro), a área torna-se vermelha e endurecida, constituindo o chamado chagoma, nome dado à lesão causada pela entrada do Trypanosoma. Quando esta lesão ocorre próxima aos olhos, leva o nome de sinal de Romaña. O chagoma acompanha-se em geral de íngua próxima à região.
Após um período de incubação (período sem sintomas) variável, mas de não menos que uma semana, ocorre febre, ínguas por todo o corpo, inchaço do fígado e do baço e um vermelhidão no corpo semelhante a uma alergia e que dura pouco tempo. Nesta fase, nos casos mais graves, pode ocorrer inflamação do coração com alterações do eletrocardiograma e número de batimentos por minuto aumentado. Ainda nos casos mais graves, pode ocorrer sintomas de inflamação das camadas de proteção do cérebro (meningite) e inflamação do cérebro (encefalite). Os casos fatais são raros, mas, quando ocorrem, são nesta fase em decorrência da inflamação do coração ou do cérebro. Mesmo sem tratamento, a doença fica mais branda e os sintomas desaparecem após algumas semanas ou meses. A pessoa contaminada pode permanecer muitos anos ou mesmo o resto da vida sem sintomas, aparecendo que está contaminada apenas em testes de laboratório. A detecção do parasita no sangue, ao contrário da fase aguda, torna-se agora bem mais difícil, embora a presença de anticorpos contra o parasita ainda continue elevada, denotando infecção em atividade.
Na fase crônica da doença, as manifestações são de doença do músculo do coração, ou seja, batimentos cardíacos descompassados (arritmias), perda da capacidade de “bombeamento” do coração, progressivamente, até causar desmaios, podendo evoluir para arritmias cardíacas fatais. O coração pode aumentar bastante, tornando inviável seu funcionamento. Outras manifestações desta fase podem ser o aumento do esôfago e do intestino grosso, causando dificuldades de deglutição, engasgos e pneumonias por aspiração e constipação crônica e dor abdominal.
Mais recentemente, a associação de doença de Chagas com AIDS ou outros estados de imunossupressão tem mostrado formas de reagudização grave que se desconhecia até então, como o desenvolvimento de quadros neurológicos relacionados à inflamação das camadas que revestem o cérebro (meningite).
Como se faz o diagnóstico?
Sempre se deve levantar a suspeita quando estamos diante de um indivíduo que andou por zona endêmica e apresenta sintomas compatíveis. Testes de detecção de anticorpos ao Trypanosoma no sangue mais comumente, bem como a detecção do próprio parasita no sangue, nas fases mais agudas, fazem o diagnóstico.
Como se trata?
A medicação utilizada, no nosso meio, é o benzonidazole, que é muito tóxico, sobretudo pelo tempo de tratamento, que pode durar de três a quatro meses. Seu uso é de comprovado benefício na fase aguda. Na fase crônica, o tratamento é dirigido às manifestações. A diminuição da capacidade de trabalho do coração é tratada como na insuficência deste órgão por outras causas, podendo, em alguns casos, impor até a necessidade de transplante.
Como se previne?
Basicamente, pela eliminação do vetor, o barbeiro, por meio de medidas que tornem menos propício o convívio deste próximo aos humanos, como a construção de melhores habitações.
NOTA: a recente forma de contaminação desta doença, no litoral do estado de Santa Catarina, por ingestão de caldo-de-cana contaminado com fezes de barbeiro ou pelo próprio inseto, constitui-se maneira pouco comum, embora possível, de contágio. Além do que encontra-se em fase de investigação, não sendo possível afirmar, pelo que foi divulgado de informações, todas as circunstâncias dos fatos ocorridos.

"Quanto à trypanozomíase americana nada custará erradical-a das zonas extensas onde é endemica, uma vez que tudo ahi depende da providência elementar de melhorar a residencia humana e não mais consentir que o nosso camponez tenha como abrigo a cafúa primitiva, infestada pelo insecto que lhe suga o sangue e lhe injecta o parazito, cafúa às vezes imprestável como habitação de suinos e de todo incompatível com a civilização de um povo".
Carlos Chagas 1934
Doença de Chagas

 

O Maior transmissor da doença de chagas no Brasil tem um nome pomposo: Triatoma, mas é vulgarmente conhecido por várias alcunhas, como bicho-de-parede, bicho-de-frade, gaudério, procotó, rondão, chupança e barbeiro.
Uma descrição sucinta do Triatoma diria que é um inseto com perto de 2 centímetros de comprimento, asas achatadas, largas e listradas nas bordas, não muito diferente de uma barata doméstica comum, mas com um ferrão comprido. Ao contrário da barata, porém, é hematófago, ou seja, alimenta-se de sangue. E sua ação devastadora tem causado anualmente milhares de mortes em toda a America Latina, desde o norte do México até o centro do Chile e da Argentina.
Este bicho assassino tem hábitos altamente suspeitos. Durante o dia, esconde-se no madeirame e nas frestas das paredes de barro de casebres e choças de pau-a-pique. De noite, valendo-se da escuridão, sai de seu esconderijo e vai picar os moradores que se encontram dormindo. O pior de tudo é que, além de chupar o sangue das pessoas, defeca, também, ao mesmo tempo. E é pelas fezes que transmite a doença de Chagas.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Toxoplasmose

O que é, como se adquire e quais os sintomas da toxoplasmose

A toxoplasmose é uma doença infecciosa causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, presente em quase todos os animais. Porém é com os animais domésticos que o ser humano deve tomar mais cuidado, por ter um contato mais direto e diário. Apesar de os animais não manifestarem a doença são potenciais transmissores para o ser humano.

A toxoplasmose é também conhecida como doença do gato por ser normalmente transmitida pelas fezes deste animal. O contato do ser humano, mesmo que indireto, com as fezes infectadas por ovos do parasita é suficiente para transmitir a doença. Ou seja, todo o ambiente onde o gato circula pode estar infectado pelo parasita. Mesmo os gatos bem cuidados não estão livres de serem agentes transmissores, pois eles podem adquirir o parasita ao ingerir carne contaminada, por exemplo.

O ser humano também pode adquirir a toxoplasmose através da ingestão de carne crua ou mal passada e embutidos crus pois o parasita, alojado nas fibras musculares do animal, só é eliminado quando a carne é totalmente cozida, assada ou frita. Frutas, verduras e vegetais crus e mal lavados não estão livres do parasita. Isto ocorre devido ao possível contato da planta com animais e adubos orgânicos (esterco animal). Até mesmo durante o preparo dos alimentos são necessários alguns cuidados. Usar a tábua onde a carne crua foi cortada para depositar ou cortar alimentos que serão servidos crus é o suficiente para que a transmissão possa ocorrer.

Em até 90% dos casos, a toxoplasmose não manifesta sintomas e a pessoa pode nem tomar conhecimento que adquiriu o parasita. Em algumas pessoas os sintomas da toxoplasmose podem ser confundidos com os de uma gripe, em outras, pode apresentar febre diária e gânglios que tendem a ser doloridos e se alastrar pelo corpo. Em duas a três semanas a doença começa a regredir. Por ser transmitida por um parasita que permanece para sempre no organismo, a doença pode voltar, especialmente quando a pessoa diminuir suas defesas orgânicas.

Durante a gravidez, no entanto, a toxoplasmose pode gerar sérias complicações para o feto.

OXI

Segundo o Denarc (Departamento de Narcóticos da Polícia Civil de São Paulo) já foram apreendidos esse ano cerca de 60 kg de oxi na capital paulista, um novo tipo de droga ainda mais letal que o crack.

A nova droga é uma mistura de base de cocaína, querosene (ou gasolina, diesel e solução de bateria), cal e permanganato de potássio. Antes, a droga era diluída na maconha, mas hoje, ela já é transformada em pedra e fumada em um cachimbo, assim como o crack.
A oxi já é comum em outros estados como o Acre, que faz fronteira com Perú e Bolívia, mas chegou a São Paulo há algum tempo. Por não ser uma droga conhecida, o material apreendido acaba sendo confundido com o crack.
De acordo com Ana Cristina Fulini, coordenadora terapêutica da Clinica Maia Prime, essa droga tem um poder ainda mais devastador.
“A oxi chega muito rápido ao cérebro, mas os efeitos duram pouco, fazendo com que o usuário use constantemente a droga a fim de ter as sensações que vão da euforia, depressão, medo e chegam a levar a paranóia”.
Outro fator que pode desencadear o uso do oxi em relação ao crack é o preço. Enquanto que a pedra de crack é vendida entre R$ 7,00 e $ 10,00, a oxi varia de R$ 2,00 a R$ 5,00. Por ter muitos componentes, a toxidade é muito alta, podendo afetar o sistema cardiorrespiratório e gerar perda da consciência e problemas hepáticos.
De acordo com especialistas do Denarc, em média, 30% dos usuários desse tipo de droga não sobrevivem após um ano de uso. Para Ana Cristina, muitos desses usuários podem ter migrado da cocaína, então é importante a família estar atenta para que uma equipe multidisciplinar acompanhe o quanto antes esse dependente.
“Um bom tratamento depende muito da família e das informações passadas à equipe de atendimento. É fundamental sabermos que tipo de droga o usuário utiliza ou utilizou”.

terça-feira, 7 de junho de 2011

GLAUCOMA

O glaucoma danifica o nervo ótico e pode causar cegueira. A visão vai sofrendo um estreitamento da periferia em direção ao centro do nervo óptico. Isso é o que o glaucoma causa, segundo os oftalmologistas, o problema pode ser caracterizado como uma doença progressiva que acomete o nervo óptico, que é a parte do olho responsável por levar a informação visual até o cérebro. No glaucoma, geralmente a pressão intra-ocultar aumenta e as células do nervo óptico ficam comprimidas e se danificam o que, com o tempo, pode causar perda permanente da visão.

Os fatores de riscos são: que há vários tipos de Glaucoma. “o tipo mais comum, é o crônico simples, que tem como fatores de risco a pressão intra-oscular elevada, mas a genética de (pacientes com parentes de primeiro grau com a doença), como a raça negra e a miopia. Outros tipos de glaucoma, como o que apresenta pressão do olho normal, que são mais comuns em asiáticos”, esclarecem os especialistas.

A doença também pode ser decorrente do uso de medicamentos, como antidepressivo, anti- histamínicos e cortisona, diabetes e de cirurgias oculares. Pode acontecer em qualquer idade, porém é mais comum a partir dos 40 anos. Saiba da importância do diagnóstico precoce, e veja que é o tipo mais comum de glaucoma e não apresenta sintomas e, na maioria das vezes, é diagnosticado em consultas ao oftalmologista de rotina. Todos devem ir ao oftalmologista ao menos uma vez por ano para que seja medida a pressão do olho e avaliado o nervo óptico, recomenda os oftalmologistas. Em alguns casos, o paciente pode apresentar sintomas como dificuldade para adaptar-se a ambientes escuros e perda de visão lateral. O médico especialista solicitará exames específicos caso haja suspeita da doença. Saiba que como a lesão visual causada pelo glaucoma isso é irreversível, o diagnóstico precoce é fundamental para que não haja perda total da visão.

O glaucoma tem tratamento e ele precisa ser iniciado o quanto antes. O importante é não usar medicamentos sem a recomendação médica, pois pode agravar o problema. Na maioria das vezes, o tratamento é feito com colírio que deverão ser usados diariamente. Dependendo do tipo da gravidade do glaucoma, pode ser necessário um tratamento com laser ou cirurgia, explica os oftalmologistas. A pressão ocular precisa ser mantida baixa e medicamentos orais também podem ser usados, em combinação ou não com colírios e cirurgias, dependendo da recomendação médica.

    EU TENHO GLAUCOMA GRAÇAS A DEUS QUE DESCUBRI A TEMPO,HOJE MINHA VISÃO JA NÃO É COMO ANTES, MAS ESTOU EM TRATAMENTO. HOJE FUI AO MEDICO, A PRESSÃO TINHA ABAIXADO,COM OS COLIRIOS LUMIUGAN ,0,01% E COM MALEATO DE TIMOLOL 0,5%.
ASS. EDMILSON

domingo, 5 de junho de 2011

Diabetes

O Diabetes é uma doença que afeta cerca de 12% da população brasileira, ou seja, aproximadamente 22 milhões de habitantes. Trata-se de uma doença conhecida popularmente por aumentar as taxas de glicose ou açúcar no sangue. Quando não tratada adequadamente, pode causar doenças cardiovasculares (como infarto do coração e derrame cerebral), insuficiência renal, problemas visuais e lesões de difícil cicatrização, dentre outras complicações. Embora ainda não haja uma cura definitiva para o Diabetes, há vários tratamentos disponíveis que, quando seguidos de forma regular, irão proporcionar um ótimo padrão de saúde e qualidade de vida para o paciente.

TUBERCULOSE

Antes de falar nos sintomas da tuberculose é preciso esclarecer alguns pontos a cerca da doença que são muito pouco divulgados pelos meios de comunicação.

A tuberculose é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada de Mycobacterium tuberculosis, também conhecido como bacilo de Koch em homenagem a Robert Koch, médico alemão que identificou a bactéria.

A doença é muito famosa pelo seu acometimento pulmonar, mas poucos sabem que vários outros órgãos do corpo também podem ser infectados pela tuberculose, como pele, rins, linfonodos, ossos etc... Voltarei ao assunto mais à frente.

Desde o surgimento da pandemia de HIV/SIDA (AIDS) na década de 80 que a infecção por tuberculose voltou a ser uma grande preocupação. Pacientes imunossuprimidos são muito susceptíveis ao bacilo de Koch.

O Brasil é o 16º país com maior incidência de tuberculose no mundo, porém ao contrário do que muitas vezes é divulgado, esta incidência tem caído substancialmente nos últimos anos. Em 1999 a incidência era de 51 casos para cada 100.000 habitante. Em 2007 já havia caído para 38 por 100.000. Rio de Janeiro e Amazonas são os estados com o maior número de casos (incríveis 73 por 100.000). Portugal é um dos países da Europa com maior taxa, aproximadamente 32 casos por 100.000. Só como comparação, a Alemanha tem 6 casos por 100.000 habitantes.

Atualmente 1/3 da população mundial está infectado pelo bacilo de Koch. O fato é que apenas 10% das pessoas que entram em contato com a bactéria desenvolvem tuberculose.

Esta resistência se dá pelo nosso sistema imune que é bastante competente em impedir a progressão da tuberculose. O problema é que a bactéria muitas vezes não é completamente eliminada pelo sistema imune e fica adormecida no nosso organismo, sem causar sintomas, à espera de uma queda nas nossas defesas para voltar a se multiplicar. Por este motivo, a epidemia de SIDA (AIDS) trouxe de volta também a epidemia de tuberculose.

A população prisional é também uma das mais susceptíveis a infecção, devido a contínua exposição em ambientes fechados.

Outros grupos de risco incluem:

- Idosos
- Diabéticos
- População de rua
- Alcoólatras
- Renais crônicos
- Doentes com neoplasias ou sob quimioterapia
- Transplantados



Leia mais: http://www.mdsaude.com/2009/04/sintomas-de-tuberculose.html#ixzz1ORX19yqt
 

 

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O adolescente e as Drogas

A adolescência e uma fase do desenvolvimento humano em que ocorrem muitas mudanças, é uma fase conflituosa da vida devido às transformações físicas e emocionais vividas. Surge a curiosidade, os questionamentos, a vontade de conhecer, de experimentar o novo mesmo sabendo dos riscos, e um sentimento de ser capaz de tomar as próprias decisões. É o momento que o adolescente procura sua identidade, não mais se baseando nas orientações dos pais, mas  também nas relações que constrói principalmente com o grupo de amigos.

Para a grande maioria dos jovens, ter experiências novas (lugares, músicas, amigos e também drogas) não necessariamente trará problemas permanentes, e muitos se tornarão adultos saudáveis. Mas há jovens que passam a ter problemas a partir dessas experiências,e por conta disso a adolescência é um periodo de risco para o envolvimento com as drogas.

 

Ao menos em parte, os riscos podem ser atribuídos às próprias características da adolescência tais como:
  • necessidade de aceitação pelo grupo de amigos
  • desejo de experimentar comportamentos visto como "de adultos"
  • sensação de onipotência "comigo isso não acontece"
  • grandes mudanças corpotamentais gerando indegurança
  • aumento da impulsividade
A curiosidade natural dos adolescentes é um dos fatores de maior influência na experimentação de álcool e outras drogas, assim como a opinião dos amigos. Essa curiosidade o faz buscar novas sensações e prazeres, o adolescente vive o presente e na sua busca por realizações imediatas  o efeito das drogas vai  de encontro a isto, proporcionando prazer  imediato.

O modismo é outro aspecto importante relacionado ao uso de substâncias entre adolescentes, pois reflete a tendência do momento, e os adolescentes são particularmente vulneráveis a estas inflluências. Afinal estão saíndo da infância e começando a sentir o prazer da liberdade nas pequenas coisas, desde a escolha de suas próprias roupas, e atividades de lazer, até a definição de qual será seu estilo.  A pressão da turma, o modelo dos ídolos e os exemplos que os jovens tiveram dentro de casa.


O papel da família na formação do adolescente

A família, por sua vez, pode atuar com o um fator de risco ou protetor para o uso de substância psicoativas. Filhos de dependentes de álcool e drogas apresentam risco quatro vezes maior de também se tornarem dependentes.

 

Mas o desenvolvimento da dependência irá depender da interação de:
  • aspectos genéticos
  • características de personalidade
  • fatores ambientais, que poderão ser protetores ou até mesmo de risco para o uso de drogas
É de fundamental importância o papel da familia na formação do adolescente. é função da família fazer com que a criança aprenda a lidar com limites e frustrações.

Crianças que crescem em um ambiente com limites e regras claras, geralmente são mais seguras e sabem o que podem e o que não podem fazer. Quando se deparam com um limite, sabem lidar com a  frustração.

Crianças criadas sem regras claras, buscam testar os limites dentro de casa, adotando um comportamento desafiador com os pais e, posteriormente, ao entrar na adolescência, repetem esse mesmo comportamento desafiador fora de casa. Além disso por não estarem acostumados a regras e limites, não aceitam quando estes lhe são impostos.

Alguns estudiosos afirmam que adolescentes desafiadores e que não sabem lidar com frustrações, apresentam maior risco para o uso de drogas.

Por outro lado, o monitoramento por parte dos pais  e um bom relacionamento entre eles, é um importante fator de proteção em relação ao uso de drogas.

 




Fatores internos

Dentre os  fatores internos que podem facilitar o uso de álcool e drogas pelos adolescentes se destacam:

  • insatisfação
  • insegurança
  • sintomas depressivos
Os jovens precisam sentir que são bons em alguma atividade, sendo que este destaque representará sua identidade e sua função dentro do grupo. O adolescente que não consegue se destacar, seja nos esportes, estudos, relacionamentos sociais, dentre outros, ou que se sente inseguro quanto ao seu desempenho, pode buscar nas drogas a sua identificação, além de empurrá-lo para experimentar atividades nas quais ele se sinta mais seguro.

Os sintomas depressivos na adolescência,  são por um lado normais, em virtude das grandes mudanças biológicas e psíquicas, mas  muitas vezes podem apresentar fator de risco. O jovem que está triste ansioso ou desanimado, pode buscar atividades ou coisas que o ajudem a se sentir melhor. Neste sentido as drogas podem proporcionar, de forma imediata, uma melhora ou alívio a esses sintomas. Quanto mais impulsivo e menos tolerante  à frustração for o adolescente, maior será esse risco.

Alguns estudos mostram que adolescentes que apresentam sintomas depressivos (se isolam da família e amigos, sentem-se infelizes, descontentes e incompreendidos, com baixa auto-estima) passam mais rápido da fase de experimentação para o abuso e, consequentemente, para a dependência.

 


Outros aspectos importantes em relação os uso de drogas na adolescência
  1. É no periodo entre a adolescência e o início da idade adulta que ocorrem os maiores níveis de experimentação e problemas  relacionados ao uso de álcool e outras drogas.
  2. Muitos jovens, apesar do pouco tempo de uso de substâncias, passam muito rapidamente de um estágio de consumo para outro, além de fazerem o uso de várias substâncias ao mesmo tempo. Por outro lado, uma grande parcela deles diminui significativamente o consumo no início da fase adulta, para edequar-se às obrigações da maturidade, (trabalho, casamento e filhos).
  3. Vários estudos demonstram que quanto mais sedo se inicia o uso de drogas, maior a chance de desenvolvimento de dependência

Principais fatores de risco no período da adolescência
  • grande disponibilidade de drogas
  • maior tolerância em relação ao consumo de algumas substâncias
  • Estresse gerado por conflitos familiares e falta de estrutura familiar como: pais distantes, dificuldade dos pais estabelecerem limites para o adolescente, mudanças significativas (de cidade, perda de um dos pais)
  • características de personalidade: baixa auto-estima, baixa auto-confiança, agressividade, impulsividade, rebeldia, dificuldade de aceitar ser contrariado
  • transtornos psiquiátricos: de conduta, de hiperatividade e déficit de atenção, depressão, ansiedade e outros transtornos de personalidade.


 


Uma palava aos pais

Ao descobrirem que o filho adolescente está usando drogas, alguns pais tendem a se sentirem culpados, questionando-se onde erraram na educação do filho, o motivo de tal fato estar acontecendo com eles já que nunca deixaram faltar nada em casa. Outros pais buscam a internação de seus filhos esperando um método de cura imediata. Há alguns que recebem a notícia acusando o grupo social a qual o filho pertence. A tentativa de ajudar o filho e redimir a culpa transforma um problema, possivelmente passageiro e de solução possível, numa tragédia que afeta violenta mente a vida da família e do jovem.
Há alguns casos em que se torna comum às famílias terem em casa uma "farmacinha" com analgésicos, calmantes, na qual as pessoas vão tomando, muitas vezes sem prescrição médica, pensando numa solução química para os seus problemas ou simplesmente para relaxar.
Há ainda o álcool que costuma ser usado no diminutivo como cervejinha, uisquinho entre outros, como forma de amenizarem os seus males. Esses elementos não são encarados como drogas. E para o filho ver o pai se embriagar e a mãe se dopar com calmantes se torna normal.
Diálogo: o melhor caminho
Procure dialogar com seu filho, uma conversa franca pode ter resultados além do esperado. Lembre-se não humilhe seu filho, sarcasmo e huminhação são armas poderosas, que podem ferir, de modo profundo, a auto estima dos adolescentes. Amedrontar também não é o melhor caminho.
Além de manter a calma, tente abrir espaço para reflexão. Seja franco e honesto mas não raivoso. Expresse preocupações e mágoa, se for o caso. Transmita seus sentimentos e convide-o a refletir.
Dê espaço para que ele se expresse, dê tempo para que ele pense ("você quer pensar nisso que eu te falei e conversar mais tarde? Depois a gente conversa de novo sobre isso, pois eu gostaria muito de saber sua opinião").

GRAVIDEZ NA ADOLESCENCIA

Um assunto muito polêmico que envolve muitos fatores de causas e consequências, a gravidez indesejada pode ser considerada como um problema que se reflete para o resto da vida, um fruto, uma nova vida, uma pessoa que está sendo gerada e que fará parte de você a partir da fertilização. Muitos fatores são considerados como causas da sexualidade precoce de muitas meninas, geralmente meninas mais novas se interessam por garotos mais velhos, acima dos dezoito anos, de fato elas amadurecem mais cedo que os homens, mas não o suficiente para ter conscientização sobre o que é a gravidez e como ela se reflete por toda a vida.
Muitos afirmam que a melhor fase da vida é a adolescência por ser um momento de descobertas e aventuras tudo o que geralmente os pais reprimem os adolescentes é porque já passaram pelo mesmo e se deram conta da experiência então o que eles não querem e proíbem que os filhos façam é porque já tomaram conhecimento ou por experiência própria. Nesta fase da vida o risco de gravidez é muito grande, pois a sexualidade é uma das descobertas do adolescente fazendo com que tudo seja uma verdadeira aventura sem limites e consciência. É muito complicado descrever o adolescente, mas é possível afirmar que é neste momento que a conscientização sobre tudo o que a vida nos oferece deve ser incentivada a melhor forma de aprender é sentindo na pele por isso palestras, depoimentos, responsáveis, pessoas que já passaram por alguma experiência mostrem para os jovens de hoje o que é certo e errado para que eles não criem uma idéia própria e acreditem que sabe o que é melhor para eles mesmo sendo algo imoral, ilegal ou ilícito.
A gravidez pode causar muitas reações e refletir de forma negativa na vida de uma jovem, mas não é um dos piores problemas, com a relação sexual precoce o risco de doenças sexualmente transmissíveis aumentam o que é mais preocupante do que gerar uma vida. As principais consequências que a jovem sofre por conta da gravidez precoce é a falta de oportunidades que deixará de ter, interrupção dos estudos, afastamento de convívio social, o que eu é muito importante nesta época da vida principalmente para o psicológico da jovem, insegurança psicológica e financeira, baixa auto-estima, estresse, ansiedade, aumento de peso, entre outros, mas por outro lado ensina que é uma das coisas mais maravilhosas para a maioria das mulheres é ser mãe, um ensinamento de vida que vão levar por muitos anos.








CANCER DE MAMA


quinta-feira, 26 de maio de 2011

Condiloma Acuminado Infecção por HPV

ConceitoInfecção causada por um grupo de vírus (HPV - Human Papilloma Viruses) que determinam lesões papilares (elevações da pele) as quais, ao se fundirem, formam massas vegetantes de tamanhos variáveis, com aspecto de couve-flor (verrugas).
Os locais mais comuns do aparecimento destas lesões são a glande, o prepúcio e o meato uretral no homem e a vulva, o períneo, a vagina e o colo do útero na mulher.
Em ambos os sexos pode ocorrer no ânus e reto, não necessariamente relacionado com o coito anal.
Com alguma frequência a lesão é pequena, de difícil visualização à vista desarmada (sem lentes especiais), mas na grande maioria das vezes a infecção é assintomática ou inaparente, sem nenhuma manifestação detectável pelo(a) paciente.
SinônimosJacaré, jacaré de crista, crista de galo, verruga genital.AgentePapilomavirus Humano (HPV) - DNA vírus.  HPV é o nome de um grupo de virus que inclue mais de 100 tipos. As verrugas genitais ou condilomas acuminados são apenas uma das manifestações da infecção pelo virus do grupo HPV e estão relacionadas com os tipos 6,11 e 42, entre outros. Os tipos (2, 4, 29 e 57) causam lesões nas mãos e pés (verrugas comuns). Outros tipos tem um potencial oncogênico (que pode desenvolver câncer) maior do que os outros (HPV tipo 16, 18, 45 e 56) e são os que tem maior importância clínica.
O espectro das infecções pelos HPV é muito mais amplo do que se conhecia até poucos anos atrás e inclui também infecções subclínicas (diagnosticadas por meio de peniscopia, colpocitologia, colposcopia e biópsia) e infecções latentes (só podem ser diagnosticada por meio de testes para detecção do virus).
Alguns trabalhos médicos referem-se a possibilidade de que 10-20% da população feminina sexualmente ativa, possa estar infectada pelos HPV.
A principal importância epidemiológica destas infecções deriva do fato que do início da década de 80 para cá, foram publicados muitos trabalhos relacionando-as ao câncer genital, principalmente feminino.
Complicações/ConsequênciasCâncer do colo do útero e vulva e, mais raramente, câncer do pênis e também do ânus. TransmissãoContacto sexual íntimo (vaginal, anal e oral). Mesmo que não ocorra penetração vaginal ou anal o virus pode ser transmitido.
O recém-nascido pode ser infectado pela mãe doente, durante o parto.
Pode ocorrer também, embora mais raramente, contaminação por outras vias (fômites) que não a sexual : em banheiros, saunas, instrumental ginecológico, uso comum de roupas íntimas, toalhas etc.
Período de IncubaçãoSemanas a anos. (Como não é conhecido o tempo que o virus pode permanecer no estado latente e quais os fatores que desencadeiam o aparecimento das lesões, não é possível estabelecer o intervalor mínimo entre a contaminação e o desenvolvimento das lesões, que pode ser de algumas semanas até anos ou décadas).DiagnósticoO diagnóstico é essencialmente clínico (anamnese e exame físico). Eventualmente recorre-se a uma biópsia da lesão suspeita.TratamentoOs tratamentos disponíveis são locais (cirúrgicos, quimioterápicos, cauterizações etc) e visam somente a remoção das lesões (verrugas, condilomas e lesões do colo uterino). As recidivas (retorno das lesões) podem ocorrer e são freqüentes, mesmo com o tratamento adequado.
Eventualmente, as lesões desaparecem espontaneamente.
Não existe ainda um medicamento que erradique o virus, mas a cura da infecção pode ocorrer por ação dos mecanismos de defesa do organismo.
Já existem vacinas para proteção contra alguns tipos específicos do HPV, estando as mesmas indicadas para pessoas não contaminadas.
PrevençãoCamisinha usada adequadamente, do início ao fim da relação, pode proporcionar alguma proteção. Ter parceiro fixo ou reduzir numero de parceiros. Exame ginecológico anual para rastreio de doenças pré-invasivas do colo do útero. Avaliação do(a) parceiro(a). Abstinência sexual durante o tratamento.
Em 2006 foi aprovada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a utilização da Vacina Quadrivalente produzida pelo Laboratório Merck Sharp & Dohme contra os tipos 6,11,16 e 18 do HPV, para meninas e mulheres de 9 a 26 anos que não tenham a infecção. Esta vacina confere proteção contra os vírus citados acima, os quais são responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero (tipos 16 e 18) e 90% dos casos de verrugas (condilomas) genitais (tipos 6 e 11).
Fotos
CONDILOMAS NO PÊNIS
Condiloma peniano.


CONDILOMAS NA VAGINA 

História da aids

História da aids

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2010
  • Governos do Brasil e da África do Sul firmam parceria inédita para distribuir 30 mil camisinhas e fôlderes sobre prevenção da aids e outras DST durante a Copa do Mundo de Futebol.
  • Realização do VIII Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e Aids e do I Congresso Brasileiro de Prevenção das Hepatites Virais, em Brasília (DF).
  • Realização da IV Mostra Nacional da Saúde e Prevenção nas Escolas e da I Mostra Nacional do Programa Saúde na Escola (SPE), em Brasília (DF).
2009
  • Programa Nacional de DST e Aids torna-se departamento da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e o Programa Nacional para a Prevenção e Controle das Hepatites Virais é integrado a ele.
  • Desde o início da epidemia, são notificados 544.846 casos de aids no país.

2008
  • Realização do VII Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e Aids, em Florianópolis (SC).
  • Conclusão do processo de nacionalização de um teste que permite detectar a presença do HIV em apenas 15 minutos. Fiocruz pode fabricar o teste, ao custo de US$ 2,60 cada. Governo gastava US$ 5 por teste.
  • Brasil investe US$ 10 milhões na instalação de uma fábrica de medicamentos antirretrovirais em Moçambique.
  • Prêmio Nobel de Medicina é entregue aos franceses Françoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier pela descoberta do HIV, causador da aids. O alemão Harald zur Hausen também recebe o prêmio pela descoberta do HPV, vírus causador do câncer do colo de útero.

2007
  • O Programa Nacional de DST/AIDS institui Banco de Dados de violações dos direitos das pessoas portadoras do HIV.
  • Em janeiro, a Tailândia decide copiar o antirretroviral Kaletra e, em maio, o Brasil decreta o licenciamento compulsório do Efavirenz.
  • É assinado acordo para reduzir preço do antirretroviral Lopinavir/Ritonavir.
  • Em um ano, a UNITAID reduz preços de medicamentos antirretrovirais em até 50%.
  • Aumenta a sobrevida das pessoas com aids no Brasil.
  • Campanha do Dia Mundial de Luta contra a Aids, cujo tema são os jovens, é lançada no Cristo Redentor.
  • Os ministérios da Saúde e Educação e as Nações Unidas premiam máquinas de preservativos.
  • Brasil registra 474.273 casos de infecção pelo HIV até junho.

2006
  • O terceiro sábado de outubro é promulgado como o Dia Nacional de Combate à Sífilis.
  • Toronto recebe 20 mil pessoas para a 16ª Conferência Mundial sobre Aids, o maior evento sobre aids no mundo.
  • Dia Mundial de Luta contra a Aids teve sua campanha protagonizada por pessoas vivendo com aids.
  • À noite, em uma ação inédita, a inscrição da RNP+ “Eu me escondia para morrer, hoje me mostro para viver” foi projetada em raio laser nas duas torres do Congresso Nacional, que ficou às escuras, como forma de lembrar os mortos pela doença.
  • Brasil reduz em mais de 50% o número de casos de transmissão vertical, quando o HIV é passado da mãe para o filho, durante a gestação, o parto ou a amamentação.
  • Acordo reduz em 50% preço do antirretroviral Tenofovir, representando uma economia imediata de US$ 31,4 milhões por ano.
  • Registros de aids no Brasil ultrapassam 433.000.

2005
  • Makgatho Mandela (filho do ex-presidente Nelson Mandela) morre em consequência da aids, aos 54 anos.
  • O tema do Dia Mundial de Luta Contra a Aids no Brasil aborda o racismo como fator de vulnerabilidade para a população negra.
  • Até junho, são 371.827 registros de aids no Brasil.

2004
  • Morrem duas lideranças transexuais, a advogada e militante Janaína Dutra e a ativista Marcela Prado (ambas grandes colaboradoras do Programa Nacional de DST e Aids).
  • Lançamento do algoritmo brasileiro para testes de genotipagem.
  • Recife reúne quatro mil participantes em três congressos simultâneos: o V Congresso Brasileiro de Prevenção em DST/Aids, o V Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids e o I Congresso Brasileiro de Aids.
  • Já é de 362.364 o total de casos de aids até junho.

2003
  • Realização do II Fórum em HIV/Aids e DST da América Latina, em Havana, Cuba.
  • O Programa Nacional de DST/Aids recebe US$ 1 milhão da Fundação Bill & Melinda Gates como reconhecimento às ações de prevenção e assistência no país. Os recursos foram doados para ONGs que trabalham com portadores de HIV/Aids. O Programa é considerado por diversas agências de cooperação internacional como referência mundial.
  • Os registros de aids no Brasil são 310.310.

2002
  • O Fundo Global para o Combate a Aids, Tuberculose e Malária é criado para captar e distribuir recursos, utilizados por países em desenvolvimento para controlar as três doenças infecciosas que mais matam no mundo.
  • Um relatório realizado pelo Unaids, programa conjunto das Nações Unidas para a luta contra a aids, afirma que a aids vai matar 70 milhões de pessoas nos próximos 20 anos, a maior parte na África, a não ser que as nações ricas aumentem seus esforços para conter a doença.
  • A 14ª Conferência Internacional sobre aids é realizada em Barcelona.
  • O número de casos de aids notificados no país, desde 1980, é de 258.000.

2001
  • Implantação da Rede Nacional de Laboratórios para Genotipagem.
  • Brasil ameaça quebrar patentes e consegue negociar com a indústria farmacêutica internacional a redução no preço dos medicamentos para aids.
  • Organizações médicas e ativistas denunciam o alto preço dos remédios contra aids. Muitos laboratórios são obrigados a baixar o preço das drogas nos países do Terceiro Mundo.
  • O HIV Vaccine Trials Network (HVTN) planeja testes com vacina em vários países, entre eles o Brasil.
  • Em duas décadas (1980 - 2001), o total de casos de aids acumulados são de 220.000.

2000
  • A 13ª Conferência Internacional sobre Aids, em Durban, na África do Sul, denuncia ao mundo a mortandade na África. Dezessete milhões morreram de Aids no continente, sendo 3,7 milhões crianças. Estão contaminados 8,8% dos adultos. O Presidente da África do Sul, Thabo Mbeki, escandaliza o mundo ao sugerir que o HIV não causa a aids.
  • Realização do I Fórum em HIV/Aids e DST da América Latina, no Rio de Janeiro.
  • A partir de acordo promovido pelas Nações Unidas, cinco grandes companhias farmacêuticas concordam em diminuir o preço dos remédios usados no tratamento da aids para os países em desenvolvimento.
  • No Brasil, aumenta a incidência em mulheres. Proporção nacional de casos de aids notificados é de uma mulher para cada dois homens.

1999
  • Número de medicamentos disponibilizados pelo Ministério da Saúde já são 15.
  • Mortalidade dos pacientes de aids cai 50% e qualidade de vida dos portadores do HIV melhora significativamente.
  • Estudos indicam que, quando o tratamento é abandonado, a infecção torna-se outra vez detectável.
  • Pacientes desenvolvem efeitos colaterais aos remédios.
  • Marylin, um chimpanzé fêmea, ajuda a confirmar que o SIV (simian immunodeficiency virus ou vírus da imunodeficiência dos símios) foi transmitido para seres humanos e sofreu mutações, transformando-se no HIV. Testes genéticos mostram que o HIV é bastante similar ao SIV, que infecta os chimpanzés, mas não os deixa doentes.

1998
  • Validação do algoritmo nacional para diagnóstico das DST no Brasil.
  • Ministério da Saúde recomenda a aplicação da abordagem sindrômica das DST para seu tratamento oportuno e consequente diminuição da incidência do HIV.
  • Rede pública de saúde disponibiliza, gratuitamente, onze medicamentos.
  • Lei define como obrigatória a cobertura de despesas hospitalares com aids pelos seguros-saúde privados (mas não assegura tratamento antirretroviral).
  • Pesquisas detectam o HIV em gânglios linfáticos, medula e partes do cérebro de muitos soropositivos que apresentam cargas virais indetectáveis pelos exame.
  • Cientistas registram a imagem da estrutura cristalina da proteína gp 120 do vírus da aids, usada por ele para entrar nas células do sistema imunológico atacadas pelo HIV.
  • Lançamento das campanhas “Sem Camisinha não Tem Carnaval” e "A Força da Mudança: com os jovens em campanha contra a aids”.

1997
  • Implantação da Rede Nacional de Laboratórios para o monitoramento de pacientes com HIV em terapia com antirretroviral, com a realização de exames de carga viral e contagem de células CD4 (células que fazem parte do sistema de defesa do organismo ou sistema imunológico).
  • Morre o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. Hemofílico, contaminado por transfusão de sangue, defendia o tratamento digno dos doentes de aids.
  • Já são 22.593 casos de aids no Brasil.

1996
  • Programa Nacional de DST e Aids lança o primeiro consenso em terapia antirretroviral (regulamentação da prescrição de medicações para combater o HIV).
  • Lei fixa o direito ao recebimento de medicação gratuita para tratamento da aids.
  • Disponibilização do AZT venoso na rede pública.
  • Queda das taxas de mortalidade por aids, diferenciada por regiões. Percebe-se que a infecção aumenta entre as mulheres, dirige-se para os municípios do interior dos estados brasileiros e aumenta significativamente na população de baixa escolaridade e baixa renda.
  • Casos da doença no Brasil somam 22.343.

1995
  • Até esse ano, a assistência medicamentosa era precária, contando somente com AZT (zidovudina), Videx e dideoxicitidina.
  • Uma nova classe de drogas contra o HIV, os inibidores de protease (dificultam a multiplicação do HIV no organismo), é aprovada nos EUA.
  • Zerti e Epivir, outros inibidores de transcriptase reversa, são lançados, aumentando as escolhas de tratamento.
  • Estudos revelam que a combinação de drogas reduz a progressão da infecção, mas o custo do tratamento é de US$ 10 mil a US$ 15 mil por ano.
  • Pesquisa demonstra que o tratamento precoce das DST, com consequente redução no tempo de evolução das doenças e de suas complicações, faz com que o risco de transmissão e aquisição do HIV diminuam. Com isso, a incidência do HIV reduz em 42%.
  • Os números de casos no Brasil já somam 19.980.

1994
  • Acordo com o Banco Mundial dá impulso às ações de controle e prevenção às DST e à aids previstas pelo Ministério da Saúde.
  • Estudos mostram que o uso do AZT ajuda a prevenir a transmissão do HIV de mãe para filho durante a gravidez e o parto.
  • Definição para diagnosticar casos de aids em crianças .
  • Brasil registra 18.224 casos de aids.

1993
  • Início da notificação da aids no Sistema Nacional de Notificação de Doenças (SINAN).
  • Morre de aids o bailarino russo Rudolf Nureyev.
  • A atriz Sandra Brea (1952-2000) anuncia que é portadora do vírus.
  • Brasil passa a produzir o AZT (coquetel que trata a aids).
  • Total de casos notificados no Brasil: 16.760.

1992
  • Primeiro estudo sobre o uso de várias drogas combinadas contra o HIV. Pesquisa aponta a importância das doenças sexualmente transmissíveis (DST) como cofator para a transmissão do HIV, podendo aumentar o risco de contágio do HIV em até 18 vezes.
  • Os médicos americano Robert Gallo e francês Luc Montagnier chegam a um acordo definitivo sobre o crédito da descoberta do vírus.
  • A sociedade brasileira indigna-se quando a menina Sheila Cartopassi de Oliveira, de cinco anos, tem a matrícula recusada em uma escola de São Paulo, por ser portadora de HIV.
  • Inclusão, no código internacional de doenças, da infecção pelo HIV.
  • Ministério da Saúde inclui os procedimentos para o tratamento da aids na tabela do SUS.
  • Início do credenciamento de hospitais para o tratamento de pacientes com aids.
  • Lançamento da campanha Vamos todos contra a aids de mãos dadas com a vida.
  • Os casos da infecção pelo HIV no Brasil chegam a 14.924.

1991
  • Inicia-se o processo para a aquisição e distribuição gratuita de antirretrovirais (medicamentos que dificultam a multiplicação do HIV).
  • Lançamento do Videx (ddl), que como o AZT faz parte de um grupo de drogas chamadas inibidores de transcriptase reversa.
  • Dez anos depois de a aids ser identificada, a Organização Mundial da Saúde anuncia que 10 milhões de pessoas estão infectadas com o HIV pelo mundo.
  • O jogador de basquete Magic Johnson anuncia que tem HIV.
  • Já são 11.805 casos de aids no Brasil.

1990
  • O cantor e compositor Cazuza morre, aos 32 anos, em decorrência da aids.

1989
  • Morre de aids o ator da TV Globo Lauro Corona, aos 32 anos.
  • Ativistas forçam o fabricante do AZT, Burroughs Wellcome, a reduzir em 20% o preço do remédio.
  • Durante Congresso de Caracas, na Venezuela, profissionais da saúde definem novo critério para a classificação de casos de aids.
  • Brasil registra 6.295 casos de aids.

1988
  • No Brasil, uma portaria assinada pelo ministro da Saúde, Leonardo Santos Simão, passa a adotar o dia 1º de dezembro como o Dia Mundial de Luta contra a Aids.
  • Morre o cartunista Henrique de Souza Filho, o Henfil, aos 43 anos, em decorrência da aids.
  • Criação do Sistema Único de Saúde.
  • O Ministério da Saúde inicia o fornecimento de medicamentos para tratamento das infecções oportunistas.
  • Primeiro caso diagnosticado na população indígena.
  • Os casos notificados no Brasil somam 4.535.

1987
  • Criação do Primeiro Centro de Orientação Sorológica (COAS), em Porto Alegre (RS).
  • Questiona-se a definição de comportamentos sexuais tidos como anormais.
  • Início da utilização do AZT, medicamento para pacientes com câncer e o primeiro que reduz a multiplicação do HIV.
  • Os ministérios da Saúde e do Trabalho incluem as DST/aids na Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho e Saúde.
  • A Assembleia Mundial de Saúde, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), decide transformar o dia 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta contra a Aids, para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão em relação às pessoas infectadas pelo HIV. A escolha dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas.
  • Os casos notificados no Brasil chegam a 2.775.

1986
  • Criação do Programa Nacional de DST e Aids, pelo ministro da Saúde Roberto Santos.

1985
  • Fundação do Grupo de Apoio à Prevenção à Aids (GAPA), primeira ONG do Brasil e da América Latina na luta contra a aids.
  • Diferentes estudos buscam meio diagnóstico para a possível origem viral da aids.
  • O primeiro teste anti-HIV é disponibilizado para diagnóstico.
  • Caracterização dos comportamentos de risco no lugar de grupo de risco.
  • Descoberta que a aids é a fase final da doença, causada por um retrovírus, agora denominado HIV (Human Immunodeficiency Virus, em inglês), ou vírus da imunodeficiência humana.
  • Primeiro caso de transmissão vertical (da mãe grávida para o bebê).

1984
  • A equipe de Luc Montagnier, do Instituto Pasteur, na França, isola e caracteriza um retrovírus (vírus mutante que se transforma conforme o meio em que vive) como o causador da aids.
  • Início da disputa, entre os grupos do médico americano Robert Gallo e do francês Luc Montagnier, pela primazia da descoberta do HIV.
  • Estruturação do primeiro programa de controle da aids no Brasil, o Programa da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo.

1983
  • Primeira notificação de caso de aids em criança.
  • Relato de caso de possível transmissão heterossexual.
  • Homossexuais usuários de drogas são considerados os difusores do fator para os heterossexuais usuários de drogas.
  • Relato de casos em profissionais de saúde.
  • Primeiras críticas ao termo grupos de risco (grupos mais vulneráveis à infecção).
  • Gays e haitianos são considerados principais vítimas.
  • Possível semelhança com o vírus da hepatite B.
  • Focaliza-se a origem viral da aids.
  • No Brasil, primeiro caso de aids no sexo feminino.

1982
  • Adoção temporária do nome Doença dos 5 H, representando os homossexuais, hemofílicos, haitianos, heroinômanos (usuários de heroína injetável) e hookers (nome em inglês dado às profissionais do sexo).
  • Conhecimento do fator de possível transmissão por contato sexual, uso de drogas ou exposição a sangue e derivados.
  • Primeiro caso decorrente de transfusão sanguínea .
  • Primeiro caso diagnosticado no Brasil, em São Paulo.

1981
  • Primeiras preocupações das autoridades de saúde pública nos EUA com uma nova e misteriosa doença.

1980
  • Primeiro caso no Brasil, em São Paulo, também só classificado em 1982.

1977 e 1978
  • Primeiros casos nos EUA, Haiti e África Central, descobertos e definidos como aids, em 1982, quando se classificou a nova síndrome.